Hoje eu trago aqui para vocês a resenha de Silo!
E sem mais delongas vamos começar! Nessa resenha vou fazer um formato um pouco diferente, espero que gostem! Comentem se vocês preferiram o formato da resenha de Caixa de Pássaros ou se vocês estão satisfeitos com o modelo novo proposto. Acalmem-se porque não vai mudar muita coisa.
Autor: Hugh Howey
Ano: 2011 (chegou no Brasil em 2013)
Páginas: 501
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção Científica
Preço médio: R$ 35,00
How I Met That Book: Indicação do meu amigo Mateus o/
Silo é um livro que vai contar a história de Juliette, uma mulher que mora no Silo. A narrativa se passa em um universo distópico e pós-apocalíptico em que o mundo exterior, ou seja, o mundo além do Silo, está impregnado de toxinas, tornando o ambiente impossível de ser habitado. O Silo é uma construção subterrânea de 144 andares divididos em níveis das profundezas, intermediários e do topo, criada para abrigar o que restou da humanidade. Cada andar é responsável por uma tarefa, como por exemplo o andar da maternidade, o das fazendas, o da TI, o andar mais profundo de todo o Silo, a Mecânica, onde Juliette trabalha, entre outros. Além disso, o Silo possui um sistema de regras muito rígido, em e que qualquer erro pode ser o último. Quem é condenado é mandado para a Limpeza, em que a pessoa é obrigada a vestir um traje e sair do Silo para limpar as telas que dão as únicas visões do mundo exterior captadas por câmeras. Consequentemente, as pessoas que efetuavam a Limpeza morriam, pois seus trajes não seguravam as toxinas por muito tempo.
O livro é dividido em partes. Não nos deparamos de cara com a história de Juliette. Primeiro, somos apresentados a Holston, o xerife.Este era casado com Allison, que descobriu coisas que não deveria e foi mandada para a Limpeza (isso não é spoiler, já somos informados disso nas primeiras páginas do livro). A história começa com Holston também sendo levado para a Limpeza e temos, logo de cara, a sua visão do exterior.
Na segunda parte, conhecemos a prefeita Jahns, líder do Silo, que se vê necessitando de alguém para substituir o antigo cargo de Holston. Marnes, o delegado, lhe traz alguns candidatos que considera aptos para o cargo. Sua favorita, finalmente, era Juliette. Ele achava que a moça tinha tudo para ser uma boa xerife. Então, os dois viajam até as profundezas da Mecânica para conversar com Juliette.
Juliette é uma mulher nos seus trinta e poucos anos que trabalha na Mecânica, nas profundezas, como já foi dito. Sua vida a partir dos 12 anos girava em torno de geradores e máquinas barulhentas, tudo ela via como máquinas que precisavam de conserto. Quando Juliette recebe o convite, de início ela fica receosa, mas acaba por aceitar o emprego. Com isso, ela tem que se mudar para o topo do Silo. Lá, ela sofre preconceito, não só por ser mulher, mas principalmente por ser das profundezas.
Ela começa a criar interesse pelo caso de seu antecessor, Holston, e começa a montar teorias na sua mente, estas que jamais poderiam ser faladas em voz alta. Acompanhamos então, a trajetória de Juliette e suas descobertas. Ela então percebe que existem muitas mentiras por traz da sua vida e de todos os moradores do Silo, e que a verdade não é tão boa assim.
Eu achei o livro ótimo. O enredo é criativo, o desenrolar da história é um pouco lento, mas quando pega o rumo de vez ela flui muito bem e tem plot twists nas horas certas. Algumas coisas me incomodaram um pouco, como algumas semelhanças com outras distopias como Divergente, Jogos Vorazes e Maze Runner, principalmente, como o Silo ser dividido e ter tarefas específicas para cada andar, ter um andar que une os "vilões" em um espaço só e outro aspecto que se eu falar vai ser spoiler, então não comentarei.
Uma coisa que eu adorei foi a profundidade dos personagens. Eles não estão lá só para as coisas acontecerem com eles, como em muitas sagas infanto-juvenis. Os personagens têm personalidade, são complexos, têm suas dúvidas e defeitos. Cada um têm um jeito de ser bem definido, sem ser clichê. Juliette é durona, mas têm seu lado mulher, seu lado romântico, sem precisar ter uma característica só. Não é nem a durona fria e sem sentimentos, nem a emotiva melosa e delicada. Isso aproxima ainda mais o leitor e traz muito mais verossimilhança à história. O universo é muito bem construído e escrito, os personagens são bem concretos e você consegue mergulhar no mundo criado quando a história pega o ritmo.
Eu dei 4 estrelas para Silo, de Hugh Howey, no Skoob, e recomendo a leitura!!
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Beijinhos e até o próximo post!
Juliana
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